Nota de Esclarecimento – Publicação de jornais físicos
Com a criação do Whatsapp institucional da PROCIVITAS e outras mídias socias, tornou-se desnecessária a publicação de jornais…
Jornal O TEMPO – 09/09/2014
Objetivo é começar os trabalhos de limpeza do espelho d´água para que a lagoa possa ser tratada; nos próximos anos, o local poderá receber esportes náuticos.
Após várias promessas e prazos estabelecidos pela Prefeitura de Belo Horizonte para a despoluição da lagoa da Pampulha, uma nova data foi firmada pelo município nesta terça-feira (9) após uma reunião com a Copasa e a associação de moradores da região.
O secretário municipal de Meio Ambiente e vice-prefeito da capital, Délio Malheiros, participou da reunião representando a prefeitura e acertou os detalhes do mutirão de limpeza que será realizado na lagoa a partir da próxima semana. O objetivo é retirar a chamada poluição difusa do local – vários tipos de lixo, como garrafas pet, copos, plástico e aguapés. O trabalho será feito pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU).
O mutirão de limpeza é o primeiro passo para iniciar o processo de tratamento da água, que deve durar cerca de dez meses, de acordo com o novo prazo estabelecido pela prefeitura.
Conforme Malheiros, a Copasa já retirou 95% de esgoto da lagoa, e este serviço deve ser concluído e entregue em outubro. É também a partir do próximo mês que uma empresa contratada por meio de licitação vai iniciar a limpeza do espelho d´água. Para isso, será utilizada tecnologia estrangeira.
Os trabalhos de limpeza anunciados nesta terça já haviam sido divulgados em outras ocasiões, mas alguns deles nem sequer chegaram a sair do papel. Com os novos prazos, a expectativa é que nos próximos anos a lagoa já possa ser utilizada para esportes náuticos.
“Realmente, houve atrasos, mas por motivos que independem da prefeitura e da Copasa. A Copasa, por exemplo, encontrou problemas com moradores que entraram na Justiça para impedir a desapropriação para o andamento da obra”, explicou Malheiros, que afirmou também que, com a retirada de esgoto da lagoa, já deve haver uma melhora significativa na qualidade da água e no mau cheiro comum ao local.
Desassoreamento
O processo de desassoreamento da lagoa da Pampulha que está sendo realizado pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) já tem 75% do processo concluído, segundo Délio Malheiros.
Ainda de acordo com o vice-prefeito, o desassoreamento não deve terminar nos próximos meses, mas a limpeza do espelho d’água pode acontecer mesmo com o processo ainda em andamento.
O investimento total da revitalização da Pampulha, que inclui o tratamento da água, o desassoreamento e outras melhorias no entorno da lagoa, é de R$ 180 milhões, valor custeado pela prefeitura oriundo de empréstimos, inclusive, um empréstimo internacional no valor de R$ 176 milhões, e outro, contraído com o BDMG.
Capivaras
Começou nesta terça-feira a construção dos piquetes na região do Parque Ecológico da Pampulha para a captura das capivaras que habitam o entorno da lagoa da Pampulha, no entanto, o confinamento ainda não começou. A captura dos animais deve começar na semana que vem. Já todo o processo de confinamento, exames veterinários, separação de machos e fêmeas, deve acontecer até o mês de outubro, e só no fim deste processo é que será definido o destino das capivaras e o seu remanejo.
Jacarés
A prefeitura reafirmou que os jacarés que habitam a lagoa, população recentemente estimada em mais de 20 animais, não são uma preocupação. Já que é terminantemente proibido entrar na lagoa da Pampulha, os répteis não se tornam uma ameaça. Segundo Malheiros, os jacarés serão monitorados.
APIBB – ASSOCIAÇÃO PRÓ-INTERESSES DO BAIRRO BANDEIRANTES